terça-feira, 9 de agosto de 2011

E se tivesse sido gol aquela cabeçada de Zidane defendida por Buffon, na prorrogação da final da Copa do Mundo de 2006?

Quando alguém pensa nas palavras cabeçada e Zidane, a primeira imagem que vem à cabeça é o italiano Materazzi caído ao chão gemendo de dor e o craque francês parado ao lado, com pose de touro bravo. Até o Google pensa assim, pois tive a curiosidade de digitar as duas palavras na ferramenta de busca por Imagens.


A imagem da Copa de 2006

Sem dúvida, foi a cena mais marcante do Mundial da Alemanha. Porém, uma outra cabeçada desferida pelo francês, minutos antes da tentativa de homicídio citada acima, poderia ter mudado totalmente a final, e certamente, a história de Zidane e do futebol.

O craque de Marselha é unanimidade mundial. Qualquer pessoa que acompanha futebol reconhece seu talento e o considera um dos maiores de todos os tempos. Foi o grande protagonista da Copa do Mundo de 1998 e eleito o melhor jogador daquela Copa. Um feito impressionante.

Porém, a cabeçada defendida por Buffon poderia ter feito de Zizou um deus do futebol. Se aquele lance tivesse resultado em gol, hoje ele seria comparado a Pelé e Maradona e não a Platini, Zico, Beckenbauer, Puskas, Di Stéfano e Ronaldo.

Digo isso porque há sim uma diferença entre Pelé e Maradona e todos os outros. Os dois sempre são colocados acima dos demais em qualquer lista, qualquer conversa.

Só há 3 jogadores que fizeram gols em duas finais de Copa do Mundo: Pelé, que marcou dois em 1958 e 1 em 1970; Vavá, que marcou uma vez em 1958 e outra em 1962 e Zidane, que fez 2 na final de 1998 e 1 na final de 2006. Maradona não alcançou tal feito.

A diferença é que Pelé foi campeão mundial nas duas oportunidades em que marcou, e Zidane saiu de campo na final de 2006 derrotado e expulso por agressão. Vavá teve seus méritos nas duas Copas, mas está longe de ser comparado, em importância, aos outros jogadores citados neste texto.

Se Buffon não tivesse se contorcido todo para pegar com a mão direita aquela bola, as enquetes sobre quem foi o maior de todos os tempos ganhariam mais uma alternativa: Zinedine Zidane.


A cabeçada que caiu no esquecimento

Zidane seria bicampeão mundial pela França, tendo marcado duas vezes nas duas finais que disputou, contra Brasil e Itália. Provavelmente, a cabeçada em Materazzi nem teria acontecido.

Como um jogador assim poderia ficar de fora da eleição para maior de todos os tempos? Quem não o consideraria candidato?

Uma pena que não aconteceu assim. A cabeçada lembrada por todos é a da agressão. A maior mancha da fantástica carreira de Zidane.

Para quem não se lembra de que lance estou falando- o que é bem provável - aí vai o link com o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=HOxRFU155M4


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